6 de dezembro de 2009
Salada curitibana
A alma pulsa...
as vozes entoam...
e eles me encantam...
jovens, como eu, e cheios de talentos...
músicas de apartamento...
cenas subversas...
cheias de dor...
Medéia...
canções eternas...
acordo cantando elas...
de todos eles...
veia artística pulsando...
quero criar...
quero cantar...
a de vocês...
com vocês...
25 de novembro de 2009
Em Curitiba
escrevo agora do quarto do albergue que estamos para registrar esse momento. Nossa primeira viagem.
de quarta a sexta faremos uma temporada em Araucária, cidadezinha aqui perto de Curitiba. E mais uma vez, o momento mágico dessa coisa misteriosa chamada teatro irá se encontrar conosco depois da apresentação de domingo em Curitiba.
Merda para nós!
30 de outubro de 2009
O dia em que eu conheci Alanis
Foi assim, estava eu em Niterói passando férias do colégio. Lembro-me que tinha 14 anos e tinha acabado de passar para a 8ª série (uma menina ainda). Fui para a casa da família da minha madrinha Graça que tanto amo. Lá, em meio aos cds do Fernando seu sobrinho, eu vi o acústico da Alanis que tinha sido lançado recentemente, o "Unplugged". Nossa, aquela capa já me seduziu e coloquei para ouvi-lo. Não houve dúvidas, fiquei maravilhada. Foi assim que eu a conheci, foi assim que eu conheci suas músicas. Foi tão forte esse encontro, que hoje eu fecho os olhos e lembro direitinho daquele dia.
Sempre que estou triste eu ouço ela. Me sinto bem de novo, me renovo. Hoje eu estava triste e a primeira coisa que fiz foi ficar ouvindo sua bela voz, suas palavras que entram pelos meus ouvidos e premanecem para sempre até o fim do dia.
Uma das minhas preferidas...
7 de outubro de 2009
In On It
Na estrada
2 de outubro de 2009
Designio
30 de setembro de 2009
29 de setembro de 2009
Flicts
" E foi subindo, subindo, e foi ficando tão longe,
e foi subindo e subindo, sumiu!"
Manhã ensolarada
22 de setembro de 2009
24
Happy, happy, happy...
Vilarejo
Normal eu acordar com músicas da Marisa na cabeça (viciado é assim), mas Vilarejo tem a ver com o momento de paz que estou passando. Tem a ver com o Vilarejo que estou vivendo.
Onde areja um vento bom na varanda...
portas e janelas ficam sempre abertas pra sorte entrar...
Coutinho
Curitiba! próxima parada!
18 de agosto de 2009
Instante
Recebi hj da minha amiga Érika.
Eu vou tentar captar o instante já
Que de tão fugitivo não é mais
Porque a tornou-se um novo instante
Cada coisa tem um instante em que ela é
Eu quero apossar-me do é da coisa
Eu tenho um pouco de medo
Medo ainda de me entregar
Pois o próximo instante é desconhecido
Sempre Clarice Lispector
16 de agosto de 2009
Esse vídeo tem que ser visto.
13 de agosto de 2009
Ela é tão suave...
30 de julho de 2009
Por Woody Allen
Woody Allen
"Na minha próxima vida quero vivê-la de trás pra frente.Começar morto para despachar logo esse assunto.Depois acordar num lar de idosos e ir-me sentindo melhor a cada dia que passa.Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a aposentadoria e começar a trabalhar, recebendo logo um relógio de ouro no primeiro dia.Trabalhar por 40 anos, cada vez mais desenvolto e saudável até ser jovem o suficiente para entrar na faculdade, embebedar-me diariamente e ser bastante promíscuo, e depois estar pronto para o secundário e para o primário, antes de virar criança e só brincar, sem responsabilidades. Aí viro um bebê inocente até nascer. Por fim, passo 9 meses flutuando num spa de luxo com aquecimento central, serviço de quarto à disposição e espaço maior dia a dia, e depois - Voilà! - desapareço num orgasmo..."
A Desavergonhada
27 de julho de 2009
As filhas de Dom João
O Continente Negro
A Lapa
8 de julho de 2009
E o rei foi sepultado!
Um dia de prova com sequestro, boxe e beijo...
A Temporada
25 de junho de 2009
A terceira cena da noite
Não fique à espera!
Canto e silêncio
Riso e absurdo marcam primeira noite
Por Maísa Gontijo
A grande fila formada em frente ao Galpão Cine Horto não deixa dúvidas: algo de grande está para acontecer no teatro. Trata-se da abertura das comemorações dos dez anos do festival Cenas Curtas. Em clima de festa, com direito a balas delícia e chapeuzinhos de aniversário, a fila aguarda ansiosamente o início das apresentações. Os personagens que ilustram o cartaz do evento tomam vida nessa edição, e chamam a atenção do público para a importância da data: “O que hoje em dia duram dez anos, gente?”. Na contramão da efemeridade das ações contemporâneas, o Cenas Curtas mostra que consegue não só resistir ao tempo, como também se desenvolver ao longo dos anos.
Em seguida, 5 cabeças começam a cantar em coro: “Será o Nick Van Drick?”. 5 cabeças a espera de um trem é a próxima cena a se apresentar. Elas estão lá, há 27 anos, esperando um trem para a Polinésia passar. “Será que ele passa aqui? Será que ele chega lá? Devo comprar as passagens agora? E se o trem passar enquanto eu estiver no guichê?”. Dilemas... dilemas que passam por essas cabeças durante toda a cena que, bem ao estilo do teatro do absurdo, foi desenvolvida especialmente para o Cenas Curtas. Talvez seja por isso que as horas do relógio da estação insistam em não passar: 15 minutos é muito pouco tempo para o humor criativo e inteligente da cena, que começou com o canto, mas terminou com o silêncio.
Crítica fechada: exercício do olhar
Foi com um considerável atraso e com a casa lotada que começou na última quinta-feira, no Galpão Cine Horto, o 10º Festival Cenas Curtas. Como já era esperado, muita festa, muita comemoração e, assim, um clima de retrospectiva de sucesso invadiu o primeiro dia do evento.
Para começar bem, a cena convidada Boxe com Palhaçada, trouxe o desconhecido teatro amazonense para Belo Horizonte. Com um humor inocente e até um pouco previsível, foram necessários poucos minutos para conquistar de vez a platéia. Como se não bastasse, a cena extrapola o limite do palco e convida alguns expectadores para entrar em cena. Com um texto leve e agradável, transmite bem o que tem a dizer. Fazendo bem o uso de personagens articulados e a exploração do exagero, a cena volta a se apresentar no sábado e certamente conquistará novamente o público. Faltou apenas ousar mais. Nota 7,5.
Iniciando a etapa competitiva do festival, foi a vez da cena Malevolência, direção de Jonnatha Horta Fortes, entrar no palco. A peça é densa, o som é pesado, a performance é elaborada. Resultado disso? Uma cena fantástica. Rica em detalhes, os personagens fazem parte de um emaranhado grupo de sanguinários estereotipados e caricaturais que acabam se revelando dentro de si com um humor frio e sagaz. Não desgrudar os olhos da cena passou a ser um ritual de todos. O jantar das pessoas mais maldosas do mundo foi uma grande surpresa. Destaque para a atuação de todos os atores, impecáveis (Cynthia Paulino, Flávia Fernandes, João Marcos Dadico, Paulo Mandatti, Rodrigo Fidelis e Samira Ávila). Um excelente trabalho. Nota 8,5.
A noite seguiu com mais uma cena inovadora: 5 cabeças a espera de um trem. A peça dirigida por Byron O’Neill e Alexandre Cioletti foi elaborada exclusivamente para participar do festival e, de fato, agradou o público. De cara ela já foi bem recebida. A proposta de usar apenas as cabeças dos personagens nos vãos de uma enorme bancada se mostrou uma excelente estratégia de fugir do obvio e revelou o grande talento dos cinco atores (Carol Oliveira, Luisa Rosa, Mariana Câmara, Ronaldo Jannotti e Saulo Salomão). A cena se passa em torno de um mistério: Nick Van Drick voltará ou não com os cigarros que saiu para comprar 15 anos atrás? Com falsos dilemas existenciais, a cena é rica tanto na forma, como no conteúdo. Vale ressaltar os momentos de humor “moleque”, sem nenhuma preocupação e as intervenções musicais da cena. Simples, como toda grande idéia, 5 cabeças a espera de um trem é forte candidata a ser uma das melhores do festival. Nota 9.
Em seguida, subiu ao palco a cena O caminho do cemitério. A cena de Cristina Vilaça e Marcelo Cordeiro foi a que menos se destacou na primeira noite do festival. Pecou por explorar pouco a adaptação do conto de Thomas Mann, escrito em 1901. A história bonita e triste revela um conflito pessoal muito grande de seu personagem e toca em um lado que não havia sido exploda ainda, a comoção. Ponto forte foram os figurinos, a atuação de Cristina Vilaça, que conseguiu ser na maior parte da cena narradora e, ainda sim, se transformar, sem perder nenhuma magia, no personagem principal. Nota 7.
Pra fechar a noite de gala com chave ouro, a cena Para aqueles que lavaram as mãos entrou no palco com grande estilo. Foi a cena que mais se permitiu. Experimentou na trilha, no canto ao vivo, nos vídeos e na forte dramaturgia. Simplesmente desafiadora. Sob coordenação de Renato Bolelli e Vivianne Kiritami o cenário foi elemento vivo em cena. Sem se preocupar com o limite palco e platéia a cena agradou e merece um formato maior, que extrapole os quinze minutos do Cenas Curtas. Nota 8,5.
22 de junho de 2009
5 cabeças
O dia D
Fomos correndo para a escada e demos pulos de alívio, dever cumprido e nossa melhor passagem da cena...não importa o resultado, mas sim o nosso esforço para que aquilo ficasse como queríamos. Agradecimento e cumprimentos dos amigos e familiares. Hora de tirar a maquiagem, desmontar o filhote, trocar a roupa e ir para o bar...eita bar...Paolo e Isaque arrasando no som...mas a noite não acaba lá e sim no Bolão com direito a macarrão, muita cerveja e muita euforia!
15 de junho de 2009
O Feriado
10 de junho de 2009
Air France
O Metrô
29 de maio de 2009
Estamos chegando!
Dia 18 de Junho às 21horas
Galpão Cine Horto
3 de maio de 2009
Boal
Ontem, dia 02/05, perdemos uma grande figura que representava tão bem nosso teatro brasileiro. Boal!
2 de maio de 2009
Clarice
Não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente.
Não sei viver de mentira.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre."
Clarice Lispector
27 de abril de 2009
Um Gato para Gertrudes
22 de abril de 2009
Descobrindo Quintana
Vi este texto no blog dos meus queridos fala comigo. Nunca fui muito de ler Mário Quintana, mas que lindo isso que ele escreveu, lindo mesmo...é tão próximo da gente, tão próximo.
17 de abril de 2009
Curioso
Os Três Amores
Os Três Amores
I
Minh´alma é como a fronte sonhadora
Do louco bardo, que Ferrara chora...
Sou Tasso!... a primavera de teus risos
De minha vida as solidões enflora...
Longe de ti eu bebo os teus perfumes,
Sigo na terra de teu passo os lumes,
- Tu és Eleonora...
II
Meu coração desmaia pensativo,
Cismando em tua rosa predileta.
Sou teu pálido amante vaporoso,
Sou teu Romeu...teu lânguido poeta!...
Sonho-te às vezes virgem... seminua...
Roubo-te um casto beijo à luz da lua...
- E tu és Julieta...
III
Na volúpia das noites andaluzas
O sangue ardente em minhas veias rola...
Sou D. Juan!...
Donzelas amorosas,
Vós conheceis-me os trenos na viola!
Sobre o leito do amor teu seio brilha...
Eu morro, se desfaço-te a mantilha...
Tu és - Júlia, a Espanhola!...
--
O poema "Os três amores " foi escrito por Castro Alves e retrata um diálogo entre as três gerações românticas.Assim,cada estrofe corresponde a representação de um geração romântica.
Na primeira estrofe há a representação do amor cortês,na segunda é representado o excesso do amor e na terceira estrofe o amor é representado de forma atraente.
Hoje ao entrar no metrô, me deparei com este poema de castro Alves, Os Três Amores, engraçado porque olhei, olhei mais uma vez e virei o rosto para não ler, pois era bem cedo e ainda estava sonolenta. mas num ímpeto de movimento, olhei novamente e não tirei os olhos mais dessas lindas palavras escritas e debulhadas sobre o amor.
14 de abril de 2009
13 de abril de 2009
9 de abril de 2009
Slumdog Millionarie
Trailer....
http://www.youtube.com/watch?v=AIzbwV7on6Q
"5 cabeças à espera de um trem"
7 de abril de 2009
Uma Cena, uma vida
1 de abril de 2009
Mas que seja infinito enquanto dure...
De tudo, ao meu amor serei atento
30 de março de 2009
Batismo
A Alma Boa de Setsuan
18 de março de 2009
Clube da esquina nº 02
16 de março de 2009
Eles se vão...
Olá, Pessoa
Trata-se de uma livre adaptação do livro "E ninguém tinha nada com isso..." de Marcelo Garcia, que traz a história de um funcionário público que se assume, ou se descobre (como eu prefiro), gay na vida real. O livro reflete o processo vivido pelo próprio autor ao se aceitar como homossexual.
A peça é um monólogo, com o ator Alexandre Cioletti em cena. A adaptação é de Edmundo de Novaes Gomes. A montagem é concebida e dirigida por Carlos Gradim.
Um dos destaques de “Olá Pessoa” é a encenação nova e contundente, em formato de palestra, que incita o público a interação.
O espetáculo está em cartaz no Odeon Espaço Cultural e continuará em BH até o dia 26 de abril.
Mais informações no site da Odeon ou no telefone 3295-4264.
10 de março de 2009
Saramago e as mulheres de 08 de março
9 de março de 2009
Mais Oscar!
Milk - A voz da igualdade. Sim, Sean Penn é ótimo! e o filme também. Pessoas como o Milk precisam existir em qualquer canto do planeta.
A Troca. Sim, é triste o enredo e surpreendente também. De dar aflição. de querer fazer justiça. Pessoas como ela, a mãe, precisam existir em qualquer canto do planeta.
O Leitor
E lá se foi mais uma...
9 de fevereiro de 2009
Orishas
Olá, Pessoa
Essa semana estreamos o Espetáculo novo da Odeon "Olá, Pessoa". Estou na produção e estou muito feliz por participar desta montagem. O espetáculo estréia mesmo em março, mas resolvemos fazer 6 sessões no Verão Arte Contempôranea 2009 como processo.
Sexta foi o dia D. Muitas coisas para ajustar, ensaios técnicos a serem feitos e muita adrenalina. O espetáculo é um monólogo, com o ator Alexandre Cioletti, que diga-se de passagem, é muito bom e natural. Recebemos vários convidados durante todo o fim de semana. Temos ainda mais um fim de semana de processo antes da estréia em março. Para quem quiser dar o seu depoimento e nos embebedar de boas novas, seja bem vindo!
OLÁ,PESSOA
DIREÇÃO CARLOS GRADIM
COM ALEXANDRE CIOLETTI
Odeon Espaço Cultural
13,14 e 15 de fevereiro
sexta e sábados as 21h e domingo as 19h.
18
26 de janeiro de 2009
Non, je ne regret rien
Fala comigo...fala!
Em uma sala de ensaio
15 de janeiro de 2009
A Caixinha de Papelão
14 de janeiro de 2009
Dançando no Escuro
porque existe uma luz mesmo quando se dança no escuro...porque existe uma música que embala seus mais inocentes sentimentos, porque existe uma vontade de querer dar a vida digna à alguém que nasceu por conta do seu egoísmo, porque existe uma lealdade que atravessa muralhas, porque existe dignidade nos seus olhos, porque existe amor pelos pés que querem mais que o próprio solo, querem o ar, porque existe força, porque existe amor e acima de tudo por que existe vontade de dançar e fechar os olhos ainda que para sempre e apenas sentir...sentir a vida indo aos olhos de todos nós.