30 de julho de 2009

Por Woody Allen

Minha Próxima Vida
Woody Allen

"Na minha próxima vida quero vivê-la de trás pra frente.Começar morto para despachar logo esse assunto.Depois acordar num lar de idosos e ir-me sentindo melhor a cada dia que passa.Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a aposentadoria e começar a trabalhar, recebendo logo um relógio de ouro no primeiro dia.Trabalhar por 40 anos, cada vez mais desenvolto e saudável até ser jovem o suficiente para entrar na faculdade, embebedar-me diariamente e ser bastante promíscuo, e depois estar pronto para o secundário e para o primário, antes de virar criança e só brincar, sem responsabilidades. Aí viro um bebê inocente até nascer. Por fim, passo 9 meses flutuando num spa de luxo com aquecimento central, serviço de quarto à disposição e espaço maior dia a dia, e depois - Voilà! - desapareço num orgasmo..."

A Desavergonhada




Assisti a um espetáculo italiano nessa semana. Espetáculo simples que reuniu um número significativo de pessoas e principalmente pessoas adoradoras da língua italiana. Anita Mosca é a responsável por apresentar uma obra tão singela. Confesso que não entendi nada por não saber nada de italiano, mas me desprendi disso e resolvi vê-lo de outra forma. Há uma interação com as artes plásticas. Quadros em tecidos com pinturas bem expressivas que vão formando uma varal de cores, formas, histórias de mulheres oprimidas. É um espetáculo sobre mulheres, feita por uma mulher. Me lembrou outro espetáculo que vi uns 3 anos atrás no Fit. "Hysteria ", do Grupo XIX de teatro de Sampa, que também fala de mulheres oprimidas, loucas, que vivem em um lugar onde o sol ilumina os seus pensamentos e constroem poesias leves e sublimes. Tenho meu lado mulherzinha de ser e adoro ver, ler, temas que falam sobre a mulher. Temas que falam sobre a mulher de forma diferente, não querendo ser feminista, mas querendo apenas mostrar alguns fatos que nos tocam e que tocam eles, porque sem dúvida também são tocados.





27 de julho de 2009

As filhas de Dom João

Meu primeiro post no blog falava sobre história e sobre a família Real. Pois bem, aqui estou eu novamente falando sobre história e sobre a Realeza portuguesa. Acabei de ler o livro 1808 e adorei. Um livro de fácil entendimento, sem ser didático como os livros de colégio, e necessário. Acho imensamente importante sabermos a história de uma família que mudou a nossa, a do Brasil. Um dia quero fazer um filme sobre este livro do Laurentiano Gomes, quero ser uma das filhas de Dom João VI. Isso mesmo, uma das filhas.

O Continente Negro



Eu gosto tanto, mas tanto de ver a Yara em cena, é como se fosse uma aula. Eu saio feliz do teatro. Mérito também a Débora Falabella e Angelo Antônio que juntamente com ela fazem uma belíssima atuação.

A Lapa



Eu já conhecia o Rio, mas não conhecia tão bem a Lapa. Tive a oportunidade de ficar hospedada nesse reduto boêmio. Que privilégio! Eu que não sou boêmia adorei ficar "morando" ali por uns dias, imagine só quem é. Vamos começar do início: a Vila Sésamo ,como diz o Marcus, onde a Vanessa mora e seu fabuloso elevador Lacerda, é surreal e fascinante ao mesmo tempo. Lá do alto da Lapa ela se refugia, longe de tudo e perto dos Arcos. Uma casa de bonecas aconchegante que me faria ficar por lá uns bons e belos dias a mais. As suas ruelas européias, os ônibus, as pessoas, os moradores de rua, tudo é bom na Lapa. A Escadaria Selarón, linda! Santa Teresa, que charme! O bondinho, o Saara, o Paço Imperial, o Rio Scenarium, o CCBB e sua magnífica exposição "Rebobine, por favor!", os teatros e a Fundição Progresso encerrando com a aula do Márcio, grande figura. Para fechar tão bem nossa semana, um macarrão bem vegetariano, feito por pessoas especiais.



8 de julho de 2009

MSP


Mulher sem photoshop, uma moda que tem que pegar!


Entre no movimento


Para não se esquecer dela




Pina Bausch...


E o rei foi sepultado!


Até que enfim resolveram sepultar o pobre rico do Michael. Que agonia que estava me dando isso. Amanhã completa-se 15 dias que o mundo chocou com a notícia da sua morte e simplesmente não se falou mais em outra coisa. A Pina Bausch morreu 5 dias depois e até ontem muitas pessoas ainda não sabiam. Ela também foi uma grande artista, precursora da dança moderna. Mas pra quê falar de Pina Bausch se o que interessa é saber quem vai ficar com a fortuna do Michael Jackson? Nada contra ele, quer dizer, só algumas considerações, mas reconheço o múltiplo artista que ele foi. Um precursor também de um outro tipo de dança. Gosto muito de dançar suas músicas e não esqueço uma vez que no colégio eu e uns amigos fizemos uma coreografia com Thriller em um festival de dança. Foi hilário e marcante.


Um dia de prova com sequestro, boxe e beijo...

Um dia de prova com sequestro, boxe (com palhaçada) e um beijo...
...e assim começou nossa saga rumo ao encontro dessas quatros cenas. Os curitibanos da cena "Dia de Prova", diga-se de passagem linda e lúdica, apresentaram um belíssimo trabalho. Tivemos a honra de dividir a temporada com eles. Os outros curitibanos, da cena " O Beijo", que infelizmente não ganhou para a temporada, nos proporcionaram uma noite, aliás, duas noites muito agradáveis. Isso foi o suficiente para sentirmos falta dessa galera tão bacana, cheia de vigor e feliz que nos deixou com gostinho de quero mais...! Os baianos Yoshi e Danilo, a dupla. Eita duplinha boa de improviso que fechava nossa noite com muitos risos (até rimou)! Nos acompanhava na esticadinha pós teatro e de quebra levava o Thiago, outro baiano perdido no meio de tantos mineiros. E o trio amazonense da cena "Boxe com palhaçada" que acabamos conhecendo no final do Festival, mas que iremos em breve encontrar em Manaus...hum...será? Pessoas lindas, cheias de talento, cada um ao seu modo. Essa galera com certeza fez a diferença para que nossa temporada fosse mais saborosa.

A Temporada


Passar pela experiência de ficar em temporada com uma cena curta é algo singular, começando pelo tempo que se fica em cena - 15 minutos - e pelo tempo que se gasta antes dela - 2 horas - nós gastávamos 2 horas todos os dias para ficarmos maquiados e aquecidos corporalmente e vocalmente. A Produtora passou a ser nosso fiel camarim e acolheu muito bem os 11 tripulantes desse bordo. Chegávamos faltando 30 minutos para abrirem as portas do Teatro Wanda Fernandes. Passávamos pelo camarim dos colegas de fora e íamos para o camarim dos colegas de dentro. Concentração e passagem do texto. Último retoque da maquiagem do super Daniel e estamos prontos. Assim que a platéia batia as palmas para a cena do Alexsander (Corpo Fechado) nos colocávamos a posto. E a sensação é a mesma, mas com a sua pitada diária. O coração acelera como se fosse a primeira vez. A cena acaba e nós atores conseguimos detectar problemas, falta de ritmo, texto trocado, esquecido e também se foi uma boa cena, ótima! Domingo, último dia e uma platéia calorosa, amiga. Ao final um brinde de todas as cenas e um fim de noite na casa do Léo com um engradado de cerveja (coisa de Byron e Ronald) segundo o Léo.